segunda-feira, 15 de julho de 2013

Meia luz


Disse o poeta: “Sou louco, mas não sei pelo o quê.”.
E hoje, à luz de estrelas meio apagadas pela luz distante da sociedade, um terrível erro me fez me conhecer outra vez. Logo irei partir, mas ainda continuarei aqui, te prometo. Te faço juras, te faço loucuras, te faço amor.
Peço, enlouquecidamente, não me esqueça quando eu partir... Todas as noites como esta, ainda pensarei em ti, ainda estarei louco... por ti.
O seu cheiro vem à noite me trazer lembranças de uma noite só lembrada por nós. Uma noite em segredo. Prometemos fugir desta sociedade que nos impõe que não fiquemos juntos, prometemos nos entregar por esta noite e nada mais. O futuro, não cabe somente a nós. Mas o presente, esse sim podemos nos tornar infinitos... Ah... O infinito diante de meus olhos enquanto te tinha no peito... As luzes apagadas brilhavam cada vez mais! Podia ver estrelas jamais vistas, podia ver uma constelação aqui e outra lá... O som do mar distante vinha em meus ouvidos. Seus olhares enlouquecidos me faziam estremecer diante de tanto... amor.
Pela manhã, partirei. Ambos sabemos que este será outro início. Já te disse, não me esqueça enquanto estiver longe. Mande cartas com seu cheiro de vez em quando... Dormir com ele me faz bem. Quando eu voltar, serei sempre teu, mas em segredo. Vamos fugir da sociedade outra vez, disso aqui, só nós precisamos saber.
Marcus James

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